Pesquisas em Andamento
-
Non-GHG Roles of Tropical Forests of South America
2019- atual
Equipe
Coordenador: Carlos Nobre.
Pesquisadores seniors: Beatriz Oliveira, Humberto Ribeiro Rocha, Laura Simone Borma, Marcos Heil Costa, Paulo Nobre, Raoni Rajão
Pós Doutorandos: Carolina Jaramillo, Geanderson Ambrósio, Julia Arieira, Marcus Bottino, Nathália Nascimento, Raianny Nascimento, Rayonil Carneiro, Richard van der Hoff
Mestrandos: Eduardo Fernandes, Josiane Silva, Yago Motta
Apoio administrativo e científico: Ailton Fabrício Neto
Financiador: CLUA
About 17% of the Amazon forest has been cleared mostly to be replaced by pastureland and grain crops. That figure is about 50% for the tropical savannas (Cerrado). By and large, the bulk of deforestation on those two biomes took place in the last 50 years with the westward expansion of the commodities frontier in Brazil and east-of-the-Andes expansion of the Andean countries. The Atlantic Rainforest, on the other hand, has been altered by human activities for several centuries and only about 12% remains. Most of the studies of the role of tropical forests deal with the very important role of tropical forests and large carbon storage and sinks. This is in part due to the obvious role of all forests as a natural solution for mitigating climate change. However, less attention has been devoted to assessing other co-benefits to sustainability policies of maintaining and even restoring tropical forests This project will make a detailed review of the non-carbon roles of tropical forests of South America in terms of climate regulation and stability. These other non-carbon roles of tropical forests can have practical importance in mitigating climate change and a number of other ‘ecosystems services’ such as protecting biodiversity, supporting water security, increasing resilience of agriculture to climate change, among other. The project will address the role of the Amazon Forest in water cycle recycling, rainfall production, temperature regulation and remote impacts. It will also include the role of the Atlantic Rainforest and of the tropical savannas of central South America (Cerrado). -
Sistema Integrado para Gestão dos Recursos Hídricos Superficiais e Subterrâneos no Oeste da Bahia
2019 - atual
Equipem: Marcos Heil Costa (coordenador); estudantes de graduação (3); estudantes de pós graduação (3) pesquisadores (7) Outros (3);
Financiador: PRODEAGRO
-
Segurança Hídrica, Alimentar e Energética no Oeste da Bahia
2017 - Atual
Equipe: Marcos Heil Costa (coordenador); Estudantes de Graduação (5); Estudante de Pós Graduação (1) Pesquisadores (7);
Financiador: CNPq
O Oeste da Bahia é uma das mais ativas fronteiras agrícolas do mundo. Com crescimento de 352% na área plantada e de 763% na área irrigada entre 1985 e 2015, a região chama a atenção dos setores produtivos e preservacionistas na busca de alternativas que priorizem tanto a preservação dos remanescentes de vegetação nativa quanto permita o aumento da produção agrícola. A solução atualmente identificada está na intensificação da agricultura local, com aumento da área irrigada, o que leva a um aumento de renda, empregos, recolhimento de impostos, desenvolvimento humano, sustentabilidade econômica regional, mas espera-se que também leve a poupar terra do desmatamento na região, contribuindo para a preservação da diversidade biológica regional. Esta solução satisfaz pelo menos os ODS 2, 6 e 17, e dependendo dos resultados, também os ODS 8 e 15. Entretanto, o uso intensivo de recursos hídricos para irrigação pode levar, em anos muito secos, a situações de insegurança hídrica, energética e alimentar – visto que a irrigação é uma atividade que além de consumir muita água e energia, também produz alimentos. Neste projeto propomos desenvolver, testar e avaliar sistemas de previsão hidroclimática para viabilizar a governança local e garantir a segurança hídrica, alimentar e energética do Oeste da Bahia em anos muito secos. Para atingir esses objetivos, esta equipe interdisciplinar irá utilizar múltiplas metodologias, incluindo cinco tipos diferentes de satélites, cinco tipos de modelos, coletas de dados de campo (experimento em área de agricultura irrigada, dados hidrológicos de superfície, hidrogeológicos e dados econômicos), entrevistas e até mesmo informações de Diário Oficial. Serão estimadas a demanda de recursos hídricos para irrigação na região, usando três diferentes metodologias para calcular a demanda evapotranspirométrica e mais a estimativa de área irrigada por sensoriamento remoto. Serão desenvolvidos e testados quatro diferentes modelos de previsão hidroclimática, sendo três deles para prever a vazão do rio durante o período de recessão em função da água estocada no aquífero, enquanto o quarto modelo identificará quando o período de recessão terminará. Essas informações permitirão que os tomadores de decisão regionais decidam, em tempo hábil, quanto de área poderá ser irrigada em cada ano,
diminuindo a insegurança hídrica, alimentar e energética. Os modelos com desempenho satisfatório serão implementados em plataforma online, para fácil acesso pelos tomadores de decisão. Além disso, serão avaliados os impactos econômicos do funcionamento desse sistema na sociedade. Para isso, serão coletados dados para representar a atividade rural na região, considerando três níveis tecnológicos, e serão desenvolvidos e testados modelos para otimizar não apenas a margem bruta a nível de fazenda, mas também em nível regional, garantindo que seja atingida não apenas a sustentabilidade ambiental, mas também a sustentabilidade econômica e social. Os resultados do projeto serão divulgados em duas oficinas, uma em Barreiras – BA para agricultores e técnicos selecionados no Oeste da Bahia, e outra em Salvador – BA, para líderes regionais, técnicos do governo, além de representantes da sociedade civil organizada, do setor empresarial (agronegócio) e de universidades.